Morre Butiá Guarani, garanhão que fez história no Freio de Ouro

Na madrugada de quarta-feira, 27 de setembro, a raça Crioula perdeu mais um dos cavalos que fez história: o Registro de Mérito, Butiá Guarani. Oito vezes finalista do Freio de Ouro (nos anos de 1993, 1995, 1996, 1997, 1998, 2000, 2002 e 2003), sua longevidade nas pistas impressiona, sendo o exemplar que mais participou de finais da modalidade.
O garanhão atualmente estava sob a propriedade de Oto Breier, da Cabanha Oca, de Mafra/SC. Já o criatório de origem é a Cabanha Butiá. De grande linhagem, Butiá Guarani era neto de La Invernada Hornero, exemplar número um do Registro de Mérito da ABCCC, e filho de Butiá Arunco, vencedor do Freio de Ouro e três vezes do Freio de Prata.
Competidor de alto nível, Guarani sempre se manteve em ótimas posições no Freio de Ouro. Finalista oito vezes, sucessivamente manteve a solidez da campanha, tendo ficado entre os cinco melhores na maioria das competições.
Em 27 anos de vida, Butiá Guarani foi motivo de muito orgulho para a Cabanha Oca, sua morada desde que começou a competir no Freio. De lá para cá, nunca mudou de proprietário: “Optamos por ficar com o Guarani. É um cavalo que teve história dentro da cabanha e que dificilmente vai se repetir com outro animal. Nós recebíamos pessoas apaixonadas que vinham só pra ver o cavalo que mais vezes participou do Freio”, comenta Christian Breier, da Cabanha Oca.
O “Cavalo Velho”, como era amigavelmente chamado na cabanha, garantiu sua linhagem em gerações seguintes, sendo pai de mais de 100 animais confirmados junto à raça.

F- N1 Cavalos

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