Por Patrícia Haddad
Como os grandes atletas das olimpíadas, os animais também utilizam a fisioterapia para melhorar o desempenho na hora da prova e prevenir futuras lesões. Cavalos atletas fazem uso de várias técnicas para manter o corpo sempre alinhado e conseguir desenvolver todo o seu potencial nas pistas.
Segundo Juliana Azevedo Osório, médica veterinária com especialização em fisioterapia equina, o tratamento animal funciona do mesmo modo dos humanos. “Além de prevenir e tratar qualquer lesão, diminui o processo inflamatório, minimiza a dor, faz com que a fibra muscular fique mais elástica e reduz o estresse no começo da prova”, afirma. As lesões mais comuns são tendinite, distensão/tensão muscular e problemas na articulação.
Para melhorar o desempenho do cavalo no Freio de Ouro, Juliana gosta de fazer fisioterapia no início das provas, trabalhando a parte muscular e fazendo exercícios para deixá-lo mais alongado.
As principais técnicas usadas são:
– Laser (atua como anti-inflamatório e ajuda na cicatrização);
– Campo Eletromagnético Pulsátil e Plataforma de Envolvimento Dinâmico (aumenta a circulação, ajuda na reposição de cálcio e relaxamento; liberação de ácido lático e vários hormônios, como endorfina);
– Crioterapia com Drenagem Linfática (atenua funções antiinflamatórias);
– Ozônioterapia (bactericida e fungicida, atua melhorando a imunidade; vermicida com poder antiiflamatório);
– Triger Point (manobra manual para desmanchar pontos sensíveis e de tensão no músculo que podem causar dores no corpo inteiro e atrapalhar o desenvolvimento atlético);
A médica veterinária também indicou o uso de crioterapia, uma técnica com gelo para ajudar na recuperação muscular. “Quando se pratica qualquer esporte, sempre ocorrem microlesões nas fibras. Elas são imperceptíveis, mas podem evoluir para algo mais grave. Quando se faz a crioterapia, é possível controlar esse processo”, explicou Osório.
Fonte- Freio de Ouro Foto: Arquivo Pessoal
