CONTROLE DE CARRAPATOS EM EQUINO

Os carrapatos são artrópodes ectoparasitas, apresentam distribuição mundial, parasitando vertebrados terrestres, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Entre as espécies de carrapatos, o de maior importância para equinos é o Amblyomma cajennense, segundo COOLEY & KOHLS (1994) apud OLIVEIRA (2004), é a espécie mais disseminada pelo continente americano atingindo os estados ao sul dos EUA, que fazem divisa com Golfo do México, além da América do Sul, ao longo da costa atlântica até a Argentina. O A. cajennense, é conhecido popularmente como “carrapato estrela” na fase adulta, “vermelhinho” na fase ninfal, “micuim” na fase larval e por “carrapatinho” tanto na fase larval quanto ninfal. É encontrado com frequência em equinos, os hospedeiros preferenciais, porém, podem acometer mamíferos, bovídeos, cervídeos canídeos domésticos e silvestres, aves e também o homem (OLIVEIRA, 2004).

O estudo dos ectoparasitas é importante para a saúde pública e animal, pelo fato de transmitirem agentes infecciosos e causar injúrias em seus hospedeiros durante a hematofagia (BARROS-BATTESTI et al., 2006 apud MARTINS et al., 2009). Os danos diretos causados por esse ectoparasita são, a esfoliação sanguínea e lesões cutâneas, é uma espécie vetora de agentes infecciosos, tais como, Ehrlichiose Bovina (MASSARD, 1984 apud PINHEIRO, 1987) e, Babesiose equina (HORTA & FIGUEIREDO, 1914 apud PINHEIRO, 1987). De acordo com PINHEIRO (1987), o A. cajennense, é o principal transmissor de riquitsias causadores da Febre Maculosa, da Febre Q.

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Fonte: Informativo Equestre

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