Esqueleto do famoso cavalo branco de Napoleão fará parte de exposição em Londres

Você já ouviu falar do “cavalo branco de Napoleão”? Pois ele existiu mesmo, era um , chamado Marengo. E seu esqueleto restaurado e remontado será uma das principais atrações da temporada dgaranhão árabe tordilhoe primavera do Museu Nacional do Exército de Londres, em 2017.

Napoleon Crossing the Alps pintura de Jacques-Louis David. Acredita-se que o cavalo seja Marengo

O esqueleto do animal já fazia parte do acervo da instituição, entretanto, a disposição dos ossos não era das melhores. “Uma das razões para remontar o esqueleto é fazer o pobre Marengo parecer mais um cavalo. A cabeça baixa e a posição rígida peculiar das pernas o faziam parecer mais como uma mula “, comentou Sophie Stathie, curadora do museu.

                                  Esqueleto de Marengo exibido em 2011

O delicado trabalho ficou a cargo de Derek Bell e Arianna Bernucci, restauradores recrutados no Museu de História Natural, também em Londres. Assista o vídeo sobre esse difícil processo de restauração.

Mais sobre Marengo

O garanhão tordilho nasceu provavelmente nos famosos estábulos El Naseri, no Egito, sendo exportado para a França em 1799, com seis anos. Considerado pequeno em estatura (1,45m), Marengo no entanto era um cavalo confiável, firme e corajoso.

O garanhão feriu-se oito vezes em sua carreira e carregou Napoleão em pelo menos quatro importantes batalhas, inclusive em sua derradeira, a Batalha de Waterloo. Marengo sobreviveu ao seu cavaleiro, que morreu em 1821, exilado na ilha de Santa Helena, após ser derrotado pelos russos e ingleses.

                                   Napoleon at Waterloo, 1815, de Jazet

O cavalo foi levado para o Reino Unido, comprado pelo Cel. John Julius Angerstein e morreu com 38 anos de idade, em 1831. Seu esqueleto foi preservado, doado ao Royal United Services Institute e posteriormente entregue ao National Army Museum, onde permanece até hoje. Na nova exibição, seu esqueleto restaurado será exposto junto a outras relíquias da última batalha de Napoleão, incluindo objetos pessoais, armas e uniformes. “Ele era um animal notável, e merece que façamos o melhor por ele”, comentou a curadora do museu.

Fontes: Brasil Hipismo  e Correio do Povo, Wikipedia e National Army Museum

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