Luiza se emociona e quer dicas de irmãos estreantes no Rio

luiza Almeida

Amazona Luiza Almeida durante competição (Foto: Divulgação/CBH)

Se tem uma família orgulhosa antes mesmo de a Olimpíada começar, essa é a família Almeida. Na última segunda-feira, ela recebeu uma ótima notícia: Luiza, Pedro e o reserva Manuel Almeida fazem parte da seleção olímpica de adestramento que brigará por uma medalha no hipismo dos Jogos do Rio de Janeiro. Mais velha e mais experiente dos três, a única amazona dos três representantes está orgulhosa, mas não se vê superior.

Luiza Almeida já disputou duas Olimpíadas, em 2008 (Pequim) e 2012 (Londres). Apesar de ter só 24 anos, é a “veterana” dos três irmãos que tentarão classificar o Brasil para, pelo menos, a semifinal do adestramento. Ela acompanhou, de perto, o crescimento de Manuel e Pedro e até se emociona quando fala da oportunidade de competir ao lado deles.

– Eu fico até emocionada. Realmente, quebrei alguns paradigmas quando era menor. Hoje, sou mais experiente, mas o nível técnico dele (Manuel) e do meu irmão Pedro é altíssimo. Estamos de igual para igual. Hoje, quero dicas dele. É uma troca do mesmo nível. Tenho mais experiência, mas eles vão ter com o tempo – disse Luiza ao GloboEsporte.com.

VEJA A SELEÇÃO OLÍMPICA DE HIPISMO DO BRASIL

Foi por ela que decidimos entrar no esporte, quando vimos que com 15 anos ela já estava no Pan-Americano, ganhando medalha”
Manuel Almeida

Orgulho da família Almeida, a amazona inspirou os irmãos mais novos, de 22 anos, a começarem no esporte. Manuel, agora, quer que as dicas de Luiza ajudem ele e Pedro a estrearem bem em uma Olimpíada.

– Ela foi a pioneira. Foi por ela que decidimos entrar no esporte, quando vimos que com 15 anos ela já estava no Pan-Americano, ganhando medalha. Ela nos ajudou muito. Foi quem deu as dicas, adiantou os passos que teríamos de tomar. Hoje, continua sendo uma grande parceira nossa – contou o cavaleiro reserva da equipe de adestramento, que também não está preocupado com a pressão de competir em casa. Muito pelo contrário.

Vai ser um privilégio. É só energia positiva. Como estamos acostumados com a Europa, onde treinamos e competimos, não temos essa torcida brasileira. Acho que vai ser muito especial. Só vai trazer energia positiva e nos ajudar – completou.

Fonte- G1

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