Ao menos 14 casos de anemia infecciosa equina foram registrados em fazendas no Amapá, de janeiro a setembro de 2016, informou a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do estado (Diagro). A doença atinge cavalos e jumentos, e é altamente contagiosa entre os animais, pois é transmitida por meio de moscas nos estábulos.
A doença é causada pela picada da mosca, e leva os cavalos e jumentos a um quadro infeccioso grave. Outros gêneros não são afetados, explicou o diretor da Diagro, Renato Ribeiro, completando que, apesar das notificações, o número de casos ainda é considerado baixo. “Trabalhamos com um programa permanente de controle nacional da doença. Esta não é uma situação fora da normalidade, pois buscamos orientar os proprietários dos animais para que eles busquem exames para os equinos. Quando ocorre uma notificação oficial, todas as medidas são tomadas, seguindo a norma nacional”, explicou.
De acordo com a Diagro, ainda não há uma vacina específica para imunizar os animais e por isso a prevenção deve ser feita por meio de solicitação de exames de rotina. Caso seja constatado o vírus, o animal deverá ser isolado e posteriormente sacrificado, para o controle.
“No prazo de 21 dias, o vírus começa a se replicar no organismo e o animal vai começar a sentir os efeitos da doença, que é baixar as defesas orgânicas, febre à tarde, perda de peso, falta de apetite para alimentação, por exemplo”, informou o diretor.
A análise, feita por meio do sangue do animal, pode ser solicitada à Diagro e deve ser realizada a cada três meses.