Guilherme Jorge em registro de entrevista à Revista Horse na edição 23
Com quatro olimpíadas na carreira, o BRASILEIRO Guilherme Jorge será o chefe de pista nos Jogos Olímpicos do Brasil
O chefe de pista brasileiro Guilherme Jorge de 49 anos, com quatro Olimpíadas no seu currículo, como chefe de pista assistente – Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004 e Londres 2012 – é o único brasileiro de Nível 4 dos quadros da FEI. Ele foi nomeado para chefe de pista dos percursos de saltos de obstáculos dos Jogos Olímpicos do Rio, em Agosto.
Para alcançar esta enorme responsabilidade, Guilherme teve que passar por uma rigorosa avaliação e, entre os três nomes indicados pela FEI para desenhar os percursos, o seu projeto foi o que melhor traduziu a cultura brasileira e os ícones do Rio de Janeiro.
O chefe de pista brasileiro que também foi responsável pelos percursos de duas finais da Taça do Mundo em Las Vegas e dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio, esconde o jogo quando o assunto é sobre o que está preparando para Rio 2016, mas adianta, que por exigência do Comité Organizador, os principais símbolos do Rio de Janeiro e de cidades como Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo estarão presentes na construção dos percursos.
“Participar nos Jogos Olímpicos é o ponto alto da carreira de qualquer atleta. Como chefe de pista, vou poder contar para o mundo, um pouco sobre a história e cultura do nosso país através dos obstáculos.
Temos os parâmetros técnicos da Federação Equestre Internacional. Altura, número de obstáculos e o resto é concebido da forma que eu entender. Pretendo que o conjunto campeão seja o mais bem preparado e que salte mais alto. Para isso, faço linhas relacionando um obstáculo com o outro, voltas e utilizo cores.
Estamos preparando estes percursos há cerca de 1 ano. Serão cinco provas separadas e quero fazer nestas cinco, os melhores percursos. É um processo criativo que tem uma componente técnica, vou analisando os níveis de dificuldade para que em Agosto tenha os percursos mais apropriados, afirmou Guilherme Jorge.
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