A operação cumpre mandados em inquérito que investiga indícios de fraude milionária nas obras do Complexo Esportivo de Deodoro.
Um dos locais onde estão sendo feitas buscas é na sede do consórcio construtor da obra, formado pelas empreiteiras Queiroz Galvão e OAS. A Justiça já bloqueou R$ 128,5 milhões que deveriam ser pagos ao consórcio.
O Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é o segundo maior polo de competições dos Jogos Olímpicos. Vai receber 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas, entre elas hipismo, esgrima, ciclismo, tiro e canoagem.
O contrato inicial da parte norte do Complexo Esportivo foi orçado em R$ 643 milhões, mas segundo as investigações, já chega a R$ 738 milhões,
O Consórcio Complexo Deodoro formado pelas empreiteiras Queiroz Galvão e OAS é responsável pela obra. Os recursos são do Ministério do Esporte, e a contratante é a Prefeitura do Rio.
Agora, a Polícia Federal quer saber por que o valor gasto com serviços de transporte e descarte de resíduos da obra disparou, um aumento de 83%.
O inquérito foi aberto depois de uma fiscalização da Controladoria Geral da União no Aterro Sanitário para onde o entulho deveria ser transportado. O terreno fica em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. E a CGU já encontrou indícios de fraude na documentação dos serviços.
FONTE G1