Congressos da raça Quarto de Milha fomentam os esportes equestres durante a Expointer.
“Aqui as crianças laçam desde pequenas. O Laço Comprido faz parte da cultura gaúcha”. Quem explica essa paixão pelos esportes equestres é Adão Jorge Tessmann, presidente do Núcleo Sul de Criadores de Cavalo Quatro Milha (NSQM). A entidade e a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), realizam em Esteio (RS), a 8ª edição dos Congressos de Laço Técnico e Laço Comprido Individual. As competições ocorrem de 4 a 5 de setembro, durante a 38ª Expointer, considerada a maior feira a céu aberto da América Latina.
Congresso 2014 – Laço Técnico – Aberta – Foto Fabiane Mattos
Na sexta-feira (04/09), as laçadas acontecem na Pista de Prova 1, nas categorias Aberta Sênior, Aberta Júnior, Livre (até 4 anos), Amador e Amazonas, pelo 8º Congresso de Laço Técnico. “Ainda teremos o Laço Incentivo, nas categorias Dupla Aberta e Amador, com quatro armadas”, informa Adão. No Laço Técnico vale toda a corrida, pois é julgado cada movimento do cavalo e do cavaleiro. “É a laçada principal, a perfeição do laço”, destaca. Três juízes de prova e mais um de equipamentos participam do julgamento dos conjuntos.
Sábado (05/09) é o dia do Laço Comprido, a 8ª edição do congresso da modalidade terá provas nas categorias Aberta, Amador (acima de 19 anos), Jovem e Amazonas. “O Rio Grande do Sul tem uma tradição muito forte com o Laço Comprido. O QM vem ao encontro do Laço. O animal da raça tem apresentado desempenho superior ao do cavalo nativo do RS”, ressalta. As provas já bateram o recorde de inscrições, são mais de 200 conjuntos inscritos. No total, serão distribuídos mais de R$ 110 mil em prêmios, além de fivelas aos campeões.
Leilão
O cavalo que surgiu no Brasil na década de 1950 está presente na Expointer há 20 anos. Em 2014, o leilão da raça Quarto de Milha apurou uma receita de R$ 580 mil. Este ano, plantéis dos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina participam dos remates, realizados no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil. “50% dos cavalos são daqui. Ano passado foram 35 lotes. Neste teremos 48. O preço médio dos animais deve se equiparar à média nacional”, assegura. Serão comercializados garanhões, animais importados e coberturas, com nível genético superior aos outros anos.
Jean Philippe Vasconcelos
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