Instalado no litoral santista desde 02/04/1949, o Jockey Club São Vicente guarda muitas histórias de lutas, emoções e realizações. Algumas delas foram contadas por seu presidente João Kaplar Fº, durante entrevista horas antes da primeira corrida no domingo (23/08). Particularmente otimista, o presidente já anuncia o calendário de corridas que continua em outubro e vai até janeiro/2016.
Vista do Padock,cuja arquitetura se destaca na paisagem.
Apesar da “crise econômica” que atinge todos os setores, a diretoria do Hipódromo Vicentino vem trabalhando com muita determinação, seja na manutenção física da sede, seja no levantamento de recursos para a realização de corridas. O presidente admite as dificuldades, mas não desanima.
“Se fosse para desistir, já o teria feito há muito tempo”, confessa João Kaplar. Afinal, sua aproximação com Jockey aconteceu durante uma inundação. “Um temporal alagou o hipódromo e ficamos com água até a cintura. Mesmo sem ter uma explicação clara, fui me aproximando cada vez mais do mundo das corridas e hoje acumulo algumas passagens pela diretoria, seja como presidente ou vice.”
Dos anos dourados, o presidente conta com orgulho que o Jockey Club São Vicente sempre esteve muito próximo de sua vizinhança: fez calçamento de ruas, construiu escola, disponibilizou sua própria ambulância para atender a comunidade, e ainda mantinha um quarto no hospital para ocupar em qualquer eventualidade (por exemplo, eventual acidente com um jóquei ou funcionário).
Mas, como diz, se os tempos mudam, a readaptação se torna urgente. Por esse motivo, a diretoria dedica cada vez mais esforços para cumprir seu plano de realizações. Na reunião de ontem, dos seis páreos, a Raça Puro Sangue Árabe foi – talvez – a que mais despertou a admiração do público. O diretor da comissão de corridas, João Vitor, afirma que a iniciativa foi bastante positiva e bem recebida, tal qual aconteceu no hipódromo da Cidade Jardim, quando os cavalos árabes voltaram às pistas.
Fonte: Trote & Galope
Foto: Heleno Clemente
