Eduardo Strutz, diretor-geral da Sociedade Hípica Parananese e instrutor
O hipismo do Paraná entra o ano de 2017 com folêgo renovado. Sob nova direção, a Sociedade Hípica Paranaense está sendo reformula e reformada. Em um ano, a previsão é de que os investimentos para revitalizar o espaço, que já conta com uma das melhores estruturas do Brasil, ultrapasse aos R$ 300 mil.
De acordo com Eduardo Strutz, diretor-geral da Sociedade Hípica Paranaense e professor de hipismo há 25 anos, os investimentos feitos pela nova gestão, que assumiu a instituição no último dia 15 de janeiro, tem como intuito promover o hipismo no Paraná e, em especial, em Curitiba.
“Em pouco mais de 15 dias já mudou muita coisa (na Sociedade Hípica). Está entrando gente nova e estamos reformando toda a estrutura do clube”, conta Strutz. Entre as novidades, ele destaca as reforma das cocheiras, a ducha nova para cavalos, os banheiros novos para os cavaleiros e as amazonas, a secretaria com loja e o novo site da instituição (ambos em construção).
Embora muitas das reformas ainda estejam em andamento, os primeiros resultados de tanto esforço já começam a aparecer. A Escola de Equitação, uma espécie de “menina dos olhos” e o grande trunfo da Sociedade Hípica, está crescendo. Com cerca de 80 alunos, há a expectativa de triplicar esse número até o final do ano.
“Estamos recebendo uma média de 10 alunos novos por semana. Com a volta das aulas, pessoal voltando das férias, a procura deve aumentar ainda mais. Nossa meta é chegar a 300 alunos até o final do ano”, conta Strutz.
Para atrair novos praticantes do hipismo, a escola aumentou o número de dias com aula. Agora elas ocorrem de terça a domingo, com aulas das 8 às 19h45 durante a semana e das 8 às 13h45 aos sábados e domingos. Os preços variam de R$ 451 (uma aula por semana) a até R$ 890 (quatro aulas por semana). Quem se interessar pode ainda fazer uma aula experimental, com equipamento emprestado pela própria instituição. “Hoje o Paraná é a 4ª maior potência brasileira no hipismo, mas pretendemos fazer nossa parte para levar o estado ainda mais longe, quem sabe até chegar ao primeiro lugar em nível de escola”, diz Strutz.
Aulas são para crianças a partir de dois anos
Para os pais que têm pressa em ver os filhos montando num cavalo ou mesmo para aquelas crianças que não veem a hora de se divertir com o animal, a boa notícia é que não é preciso esperar. Na Escola de Equitação há aulas para crianças com idade a partir dos dois anos. Os pequenos, inclusive, representam a grande maioria do público de cavaleiros e amazonas em aprendizagem, mas não são os únicos. De acordo com Eduardo Strutz, a instituição conta com alunos com até 65 anos.
“Temos muitas crianças, que são 70% dos nossos alunos. Temos aulas para crianças com idade a partir dos dois anos, que daí fazem aulas com pônei e um acompanhamento especial. Mas temos também alunos mais velhos, com até uns 65 anos”, diz Strutz. “São os menores, contudo, que ficam sempre mais fascinados com os cavalos. Eles adoram, gostam de dar banho, comida… Dificilmente alguém faz a aula experimental e não retorna”, completa.
Aprendizado tem quatro níveis
A partir dos sete anos de idade já é possível fazer aulas de equitação com cavalos. Para ajudar os alunos a se desenvolver da melhor forma, na aula experimental o instrutor avalia desde a postura até o controle e equilíbrio sobre o cavalo, de forma a avaliar o nível em que ele se encontra. São quatro os níveis: principiante (o aluno que nunca montou e não sabe controlar o cavalo), iniciante (está aprendendo a controlar o cavalo dentro da pista), intermediário (interfere na condução do cavalo durante um percurso) e avançado (já faz movimentos cadenciados e constantes).
Para a primeira aula, a Escola de Equitação oferece o equipamento básico (capacete e um colete). Já para seguir em frente na aprendizagem, é necessário adquirir o próprio material (bota, culote, capacete e colete protetor). De acordo com Eduardo Strutz, todos os equipamentos custam em torno de R$ 1 mil.
FONTE: BemParaná