Brasil em Tóquio

A Federação Equestre Internacional (FEI) votou, nesta semana, as mudanças para a Olimpíada de Tóquio 2020. Agora, ano que vem, o COI vai (ou não) homologar as novas regras. Como a FEI votou pensando no que o COI gosta ou não, está claro que tudo será aprovado.

A principal mudança está na prova por equipes. Agora, cada time terá apenas três conjuntos e o descarte não será mais contabilizado. A margem de erro diminuiu. Nos Jogos do Rio, por exemplo, cada equipe tinha quatro conjuntos e o pior resultado era descartado.

A nova regra é para aumentar o número de países na Olimpíada sem alterar o total de atletas.

Outra alteração é no CCE. As provas de adestramento serão todas no mesmo dia, diminuindo de quatro para três os dias de disputa. Qualquer conjunto que não completar uma das provas poderá continuar na prova seguinte, contanto que aprovado na respectiva Inspeção Veterinária.

No adestramento, a medalha por equipes será baseada nos resultados somente do Grand Prix Especial, não mais pela soma das duas apresentações.

São mudanças importantes que podem deixar as disputas ainda mais empolgantes. Um mau resultado de qualquer conjunto poderá mudar todo o resultado. Os saudosistas vão reclamar, mas as novas regras deixam as disputas ainda mais abertas.

Um exemplo: Na Olimpíada do Rio, a equipe francesa precisou apenas de três apresentações na final para garantir o ouro. O último cavaleiro nem precisou entrar pois, mesmo que perdesse 30 pontos, o resultado seria descartado. Pelas novas regras, ele teria que entrar em ação e cometer menos que duas faltas para ser campeão.

Fonte: Globo Esporte

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