A justificativa é proliferação do mormo, doença que atinge os equídeos. Mais de 20 animais já foram sacrificados em propriedades no sul do estado.
Com a proliferação do mormo, o Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou uma Ação Civil Pública pedindo a proibição eventos que reúnam grande número de equídeos em quatro cidades do sul do estado. O pedido é para os municípios de Aliança do Tocantins, Cariri do Tocantins, Crixás do Tocantins e Dueré.
Ação proíbe cavalgadas no sul do Tocantins
De acordo com o MPE, a doença já motivou o sacrifício de 24 animais em propriedades do sul do estado.
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Adapec) chegou a publicar a portaria, que proíbe aglomeração de equídeos nos municípios de Formoso do Araguaia,Sandolândia e Cariri do Tocantins, por causa da doença.
Porém, após denúncias da falsificação de exames, a promotora de justiça Maria Juliana Naves Dias decidiu ajuizar a ação para prevenir a disseminação doença em eventos como cavalgadas e vaquejadas. A medida ficará até que a Adapec certifique a região como zona livre de mormo.
“Ficou claro que as autoridades sanitárias não têm recursos humanos e estruturais para fiscalizar os eventos realizados em várias propriedades, havendo sério e concreto risco de disseminação da grave zoonose. Dessa forma, a conclusão é que será impossível haver o controle dos animais que serão levados aos eventos e a efetiva fiscalização por parte das autoridades competentes”, comentou a promotora.
A ação do MPE também pede que seja definida uma multa de R$ 100 mil por evento ou de R$ 5 mil por animal participante do evento.
FONTE: http://www.guaraitem.com.br/mp-pede-proibicao-de-cavalgadas-em-quatro-cidades-do-tocantins/