O Ministério da Defesa ultrapassou sua meta em 45% ao classificar 145 atletas militares entre os 465 que compõem o Time Brasil e disputarão os Jogos Olímpicos Rio 2016. O objetivo inicial era ter 100 atletas do Programa de Alto Rendimento da Pasta, e assim, dobrar o número de representantes das Forças Armadas que participaram das Olimpíadas de Londres, no maior evento esportivo do planeta que terá como sede o Rio de Janeiro.
Esses atletas soldados, sargentos e coronéis da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, têm como missão conquistar pelo menos 10 medalhas nas 27 modalidades que irão competir (64% dos esportes das Olimpíadas). As Forças Armadas estarão presentes nas disputas de atletismo, basquete feminino, ginástica artística, hóquei sobre a grama, natação, judô, levantamento de peso, tiro esportivo, tiro com arco, taekwondo, vôlei de praia, maratona aquática, lutas, ciclismo pista, ciclismo estrada, handebol, vela, esgrima, boxe, remo, saltos ornamentais, nado sincronizado, canoagem slalom, badminton, triatlo e pentatlo moderno.
O sargento João Victor Oliva O Adestramento tem dois membros. São os Sargentos Luiza Tavares de Almeida, veterana no esporte, e João Victor Oliva, estreante, que vão representar o Exército Brasileiro na disputa.
Luiza Tavares de Almeida, representando o Brasil e o verde-oliva do Exército Na Natação, dos 33 atletas brasileiros, 18 integram o Programa de Alto Rendimento do Ministério da Defesa. Na busca pelo pódio estão Etiene Medeiros, João de Lucca, Manuella Lyrio, Leonardo de Deus, Daynara de Paula, Henrique Martins, Graciele Hermmann, João Gomes, Brandonn Pierry, Italo Duarte, Natalia de Luccas, Gabriel Santos, Jhennifer Conceição, Nicolas Oliveira, Henrique Rodrigues, Thiago Simon, Guilherme Guido e Larissa Oliveira.
Esse crescimento da participação dos militares no desporto nacional, que resultou na conquista de 30% das vagas do Time Brasil, vem sendo construindo ao longo dos últimos oito anos. Em sintonia com o planejamento do País no cenário esportivo de alto rendimento, os ministérios da Defesa e do Esporte uniram esforços e, em 2008, criaram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas.
Nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, o Brasil teve representação de destaque, com uma delegação de 259 membros, entre comissão técnica e atletas, dos quais 51 eram atletas do Programa. O País voltou para casa com 17 medalhas, cinco delas de atletas militares, sendo quatro no judô (uma de ouro e três de bronze) e uma de bronze no pentatlo moderno.
O Programa inclui 27 modalidades olímpicas (atletismo, badminton, basquete, boxe, ciclismo, esgrima, futebol, golfe, handebol, hipismo, hóquei sobre a grama, judô, levantamento de peso, lutas associadas, maratona, nado sincronizado, natação, pentatlo moderno, remo, saltos ornamentais, taekwondo, tiro, tiro com arco, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia), além de modalidades não olímpicas e tipicamente militares como cross country, lifesaving, futebol de areia, orientação, paraquedismo, pentatlo aeronáutico, pentatlo militar e pentatlo naval ? total de 35 modalidades esportivas.
Atualmente, 670 militares fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento, sendo que 76 são militares de carreira e outros 594 temporários. Agora o objetivo principal é defender a bandeira do país nos Jogos Olímpicos Rio 2016, em uma ação alinhada ao trabalho estratégico do Comitê Olímpico do Brasil (COB), de confederações e clubes, com o objetivo de fortalecer o esporte brasileiro.