A Alemanha detém um longo e formidável recorde no adestramento, que abre as disputas do hipismo nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 24/7 e segue até 28/7. Desde quando a competição por equipes foi introduzida na Olimpíada de Amsterdã em 1928, a Alemanha levou 13 das 20 medalhas de ouro olímpicas por equipes e é forte candidata à conquista do 14º ouro no Parque Equestre Baji Koen, em Tóquio, que também foi sede da modalidade na Olimpíada Tóquio 1964.
A Alemanha estará representada pela atual nº 1 do mundo Isabell Werth, dona de nove medalhas olímpicas, montando Bella Rose, ao lado de Jessica von Bredow-Werndl, nº 2 do ranking mundial, com TSF Dalera BB e Dorothee Schneider, nº 4 no ranking mundial, com Showtime FRH e Helen Langehanenberg e Annabelle, na reserva. Mas o novo formato – com apenas três conjuntos ao invés de quatro por equipes e sem direito a descarte – pode fazer a diferença, uma vez que os três membros de cada equipe precisam ter a melhor performance possível a cada dia.
Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Alemanha foi ouro, Grã Bretanha, prata e Holanda, bronze e na disputa individual a top britânica Charlotte Dujardin com seu Valegro, hoje aposentado, conquistou o bi consecutivo. Em Tóquio, Charlotte supreendeu por ter optado competir com Gio, de apenas 10 anos, ao invés da égua Mount St John, de 12 anos, mais experiente e com grandes resultados em abril e maio desse ano.
Dentre outras consagradas estrelas da modalidade como a dinamarquesa Cathrine Dufour, os holandeses Edward Gal, Hans Peter Minderhoud, o sueco Patrik Kittel, o norte-americano Steffen Peters, o britânico Carl Hester, destaque também para Bélgica que volta a competir com uma equipe pela primeira vez desde 1928. Por outro lado, muitas atenções também estão voltadas para Mary Hanna, uma australiana que aos 66 anos, vai disputar sua sexta Olimpíada.
Fonte FEI – tradução e versão Imprensa CBH ; fotos: FEI/Richard Juilliart e @miriamjeske.photo / Time Brasil