Presidente da CBH tem reunião com ministro do Esporte e fala sobre futuro do Hipismo nacional

Recém-nomeado membro do Comitê Executivo da Federação Equestre Internacional (FEI), o presidente da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Luiz Roberto Giugni, se reuniu na tarde de quinta-feira (15/01), em Brasília, com o novo ministro do Esporte, George Hilton. No encontro, o dirigente tratou de assuntos relacionados aos convênios firmados com o Ministério do Esporte, falou sobre planos e projetos da CBH para os próximos anos e destacou a preparação das equipes brasileiras para o Pan-Americano de Toronto, em julho, no Canadá, e para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Entre outras coisas, o presidente da CBH sugeriu a criação de uma interface entre Ministério do Esporte, Federação Internacional, Confederação Brasileira e Ministério da Agricultura, para facilitar o deslocamento dos cavalos dos atletas que representam o Brasil nas principais competições da Europa e de outros grandes centros.

“Hoje os animais não podem ser deslocados diretamente do Brasil para a Europa. A viagem dos cavalos é complexa, existe uma série de regras sanitárias que enfrentamos e que atrapalham muito a preparação. Esse foi um dos pontos que tratei com o ministro, pois nosso caminho hoje passa por quarentena nos Estados Unidos para depois ir à Europa. É muito mais custoso e exige que você mantenha um cavaleiro, cavalo e tratador durante um mês na América do Norte, se preparando para ir ao continente europeu”, explicou o presidente.

Luiz Roberto Giugni também destacou a constante evolução do Hipismo nacional nos últimos anos, a partir da contratação de técnicos estrangeiros, realização de clínicas nas três disciplinas olímpicas e a estruturação de uma comissão técnica permanente (auxiliar técnico, treinador, veterinário, psicólogo, preparador físico e gerente técnico). Segundo o presidente, estas ações, em parceria com o Ministério do Esporte, ajudam a modalidade a manter o patamar de potência mundial. 

“Conseguimos montar uma estrutura que nunca tivemos, principalmente na parte de organização e administração. Nós investimos em gestores, psicólogos, preparadores físicos e chefes de equipes. Investimentos que nunca fizemos de forma permanente. Nem sempre tínhamos acesso aos melhores profissionais. Agora, buscamos as pessoas mais capacitadas e os resultados estão aparecendo”, exalta Giugni, que também aproveitou o encontro com o ministro do Esporte para falar sobre os desafios para os próximos anos e a preparação das equipes brasileiras para o Pan-Americano de Toronto e os Jogos Olímpicos, no ano que vem.

“Neste ano o foco é nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. É a competição mais importante da temporada, e enviaremos o melhor time na busca por medalhas. Mas também temos cavaleiros na Europa participando da Copa das Nações, que tem provas importantíssimas ao longo do ano. Nós disputamos a final nas duas últimas edições e conquistamos a medalha de prata em 2013. Discutimos também um pouco sobre o Rio 2016 e os convênios com a pasta. Os projetos são ambiciosos. Nós temos interesse nas três modalidades, projetando duas medalhas pelo menos, no CCE e no Salto. O Brasil conta hoje com muitos cavaleiros competindo em altíssimo nível, tanto lá fora, na Europa, como aqui no país”, exaltou.

 



Investimentos na base de olho no futuro

Para o presidente da CBH, uma ação importante feita pela entidade nos últimos anos é o investimento em atletas jovens, com potencial para se tornarem grandes campeões no futuro. Segundo Giugni, os novos talentos do país demonstram uma grande evolução a cada temporada e em breve darão ainda mais alegrias ao hipismo brasileiro.

“Em outro convênio que firmamos com o governo federal o foco é a categoria de base. Nós investimos não apenas na parte esportiva, mas na parte de educação, com todos competindo em grandes torneios. Acho que o nosso legado principal vai ser essa geração, que nos dará muita satisfação no futuro. Nós ganhamos praticamente tudo o que tinha para se ganhar na categoria de base. No Campeonato Americano, por exemplo, vencemos em todas as categorias, no individual e por equipe. Então, os cavaleiros puderam ir a Wellington, que é uma competição importante nos Estados Unidos, por duas vezes”, completou Luiz Roberto Giugni.

Com informações do Ministério do Esporte

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