A espécie equina é o exemplo clássico de evolução, na medida que mais e mais fósseis de cavalos foram sendo encontrados algumas ideias sobre a evolução destes animais foram mudando. Existem agora fósseis de diferentes espécies e gêneros, que permitem avaliar as causas de uma outra especificação própria do processo evolutivo.
O primeiro equídeo de que há registo era um pequeno animal que foi classificado pelo nome de Hyracotherium, e não media mais de 30 cm, era muito diferente em aparência dos cavalos que vemos hoje em dia, na verdade era um pouco parecido com um cão: dorso arqueado, pescoço curto, pernas curtas e uma longa cauda. Este pequeno equídeo foi em tempos conhecido pelo nome de Eohippus, que significa “cavalo do amanhecer”.
Fazendo uma retrospectiva, o Hyracotherium, apesar de ser bastante primitivo, foi um animal que se adaptou perfeitamente ao meio onde habitava. Aliás, ao longo da maior parte do Eoceno, esta espécie sofreu poucas alterações. O corpo e membros mantiveram-se praticamente inalterados, apenas com ligeiras diferenças nos dedos. A maior alteração deu-se ao nível da dentição. À medida que os equídeos começavam a comer mais plantas e menos fruta, começaram a desenvolver mais dentes de moer, para melhor lidar com o novo tipo de alimentação.
Fonte: Mundo dos Animais Adaptação: Escola do Cavalo