O Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos do Paraná (NCCCP) presenciou um feito memorável, dia 24 de novembro, no município de Palmeira/PR. A exposição morfológica Marcas do Paraná, realizada pelas Cabanhas Rosazul, São Francisco e Nossa Senhora do Rocio, chegou em sua 5ª edição levando à pista 95 animais, que disputaram em busca das escarapelas da mostra. O número de participantes fez com que a exposição atingisse o nível B.
De acordo com Daniel Ricardo Ropelato, Gerente da Cabanha Rosazul, este foi o quinto ano consecutivo que a exposição atingiu nível B. Segundo ele, o mais surpreendente foi contar com tanta participação, em um momento financeiramente difícil que vive o país. “Tivemos a oportunidade de contar com cerca de 50 expositores já consagrados na raça e vários que estrearam em prova com o primeiro produto. Isso nos surpreendeu positivamente”, disse.
Além disso, Daniel ressaltou a importância da participação da ABCCC nesse processo. “Eu acredito que o apoio da Associação é fundamental, pois essa exposição ajuda a divulgar a raça crioula e as cabanhas participantes. E a mobilização também atrai criadores e faz com que o evento se fortaleça cada vez mais”, revela.
Aldo Vendramin, um dos criadores presentes no evento, também avaliou a competição de maneira bastante positiva. Para ele, o nível dos animais estava excelente e a quantidade de cabanhas que participaram foi impressionante. Aldo também salientou a boa localização da prova e as ótimas acomodações que a estrutura ofereceu. E completou: “Além disso, a região ainda é um grande celeiro de cavalos crioulos, onde os mais consagrados têm a oportunidade de competir com as novas apostas da raça”.
Como atingir o nível B
No regulamento de provas estabelecido pela ABCCC, para serem consideras oficiais e contabilizarem pontos no Registro de Mérito, as exposições devem contar com, no mínimo, 30 animais apresentados na admissão e no julgamento morfológico. Sendo assim, a Expointer é considerada evento nível A por excelência e as demais exposições são classificadas da seguinte forma: 80 ou mais animais considera-se nível B; de 40 até 79 animais, nível C; e de 30 a 39 animais, nível D.
Confira o resultado em: https://goo.gl/Gy4BYU
O julgamento da mostra morfológica ficou sob a responsabilidade de João Arisio. Já a supervisão técnica coube a Gustavo Arhanitsch, profissional credenciado à Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).