Segundo Doda, o projeto será desenvolvido a longo prazo, que envolve uma preparação adequada dos animais para grandes competições internacionais. O primeiro passo tem em vista o Torneio de Wellington, na Flórida (EUA), considerado a maior prova de hipismo do mundo, que ocorre no início do ano. Doda já selecionou duas éguas, Magnólia e Zâmbia Mystic Rose, que já participam de provas e estão bem adiantadas. “Vamos trabalhar estrategicamente, sem pressa e sem a pretensão de buscar resultados, mas sim preparar os animais para os grandes campeonatos internacionais dentro do tempo adequado para cada um deles”, afirma.
Doda acredita que os animais selecionados têm todas as condições de fazer uma grande carreira internacional. “Montei as duas éguas e posso dizer que elas não ficam nada a dever se comparadas com os grandes animais que já montei em minha carreira”, elogiou
O cavaleiro também fez questão de ressaltar a importância do convite que recebeu do Rosa Mýstica, que reconheceu seu trabalho, não apenas pelas conquistas, mas sim por tudo o que fez em prol do hipismo nacional. “Sou realmente muito grato, pois foram um dos poucos que valorizaram tudo o que eu fiz pelo meus País, pelo meu esporte, não só pelas conquistas. Estou muito feliz mesmo”, afirma ele.
Para o diretor do Rosa Mýstica, a chegada de Doda também dá um novo impulso a todos os investimentos que vem sendo realizado no desenvolvimento da criação do cavalo nacional. “Uma parceria com um atleta experiente, que já disputou os maiores concursos do mundo, seis olimpíadas, medalhista olímpico, nono colocado nas últimas olimpíadas, e que visa colocar os animais do Rosa Mystica entre os melhores do mundo.”, afirma, destacando que o reconhecimento que Doda desfruta como cavaleiro brasileiro no mundo também irá a projetar ainda mais o potencial e as qualidade do Brasileiro de Hipismo para o mundo.
Fonte: Revista Horse