Grande parte da queda de desempenho, aposentadoria precoce e prejuízos econômicos com tratamentos no mundo equestre estão relacionados com a claudicação em equinos.
Você, criador ou treinador provavelmente já presenciou o animal com andar manco ou com dificuldades de realizar as atividades, não é mesmo?
De acordo com estimativas, cerca de 50% dos atendimentos médicos veterinários são também relacionados a este problema, que tem como causas diversos fatores.
O que é claudicação em equinos?
É caracterizada por um distúrbio estrutural ou funcional, relacionada a alteração na postura e/ou locomoção do animal. Pode ocorrer em um ou mais membros, manifestando-se durante a marcha ou a estação.
Principais causas da claudicação em equinos
– Anomalias congênitas
– Anomalias adquiridas
– Traumas
– Laminite
– Síndrome navicular
– Distúrbios metabólicos
– Infecções
– Desordens circulatórias
– Distúrbios nervosos
A claudicação provoca sérios prejuízos aos criadores, devido muitas vezes a diagnósticos tardios.
Por isso, assim que se verificar alguma anomalia, manifestação de dores ou mesmo a concentração do apoio em apenas um dos membros, é preciso que o proprietário procure imediatamente um atendimento especializado, sob o risco do caso se agravar.
O profissional não pode lançar mão de diversas técnicas e testes, como a análise visual e o toque, a fim de se verificar a dor.
Pode-se ainda observar a simetria (aprumo) e o movimento do equino em um piso regular, além do uso de infiltração de anestésico local, de modo a comparar o desempenho do animal antes e depois deste uso.
Para garantir um diagnóstico de sucesso o profissional pode ainda recorrer à tecnologia, por meio de exames por imagem, como as análises ultrassonográficas e radiográficas do equino o que certamente confirmará se houve lesão no osso ou nas articulações. A identificação da causa, portanto, será fundamental para que seja prescrita uma linha de tratamento eficaz.
Fonte: Equisport