Os equinos, independente da atividade que exercem, seja esporte, lazer ou trabalho, e apesar de serem grandes e imponentes, podem estar sujeitos a sofrerem todos os tipos de acidentes.
Sendo assim, lesões, traumas, inflamações, inchaços, queimaduras de intensidades variadas, dentre outras, são algumas das situações mais recorrentes. Diante disso, é preciso que o animal conte com um atendimento rápido e eficiente de um profissional da medicina veterinária.
Ele deve estar apto para realizar um diagnóstico e recomendar a melhor linha de tratamento, que pode variar quanto a sua metodologia, sendo a Crioterapia uma das mais utilizadas e comprovadamente eficazes. Trata-se de um procedimento que utiliza o frio como aliado.
Durante estes procedimentos, que podem variar quanto à tecnologia e modo de aplicação, como as tradicionais bolsas de gelo, panos, água fria, bandagens, spray, imersão e até mesmo as formas mais sofisticadas, com nitrogênio líquido, ocorre a remoção do calor do corpo do animal, que passa a promover uma série de respostas analgésicas no local afetado.
Este tratamento, para ter resultados, deve ser realizado periodicamente, em tempos específicos, como no máximo 20 minutos, para a pele não queimar. Isso, sempre de forma monitorada e acompanhada por um especialista, até que ocorra uma melhora do quadro clínico do animal. Sessões de fisioterapia, uso de fármacos específicos, costumam ser adicionados geralmente a estes tratamentos, gerando excelentes resultados.
Em todo caso, prevenir é sempre melhor do que remediar. Jamais exigir do animal mais do que ele pode suportar, ou seja, cargas extenuantes de treinamentos, além de evitar treinos em terrenos irregulares, por conta das torções, são apenas algumas das dezenas de dicas para preservar a integridade física do animal.
Falando em crioterapia, o primeiro passo para o sucesso é conhecer bem a técnica e ter equipamentos que facilite o diagnóstico.
Fonte: Eletro Horse
