O Dia do Vinho motivou uma parceria, que culminou em um domingo de cavalgada e resgate da história da região. A programação, proposta pela e aPousada do Sobrado Vinícola Peruzzo, contou com 40 cavalarianos.
Eles partiram da pousada em direção ao Forte de Santa Tecla. No local, foram recepcionados pelo vice-prefeito Manoel Machado, que apresentou aos participantes passagens históricas relevantes sobre a formação do Rio Grande do Sul e, sobretudo, de Bagé. Ele, inclusive, defendeu que a história do povoado, que após se tornou Bagé, começa com o Forte de Santa Tecla.
Em seguida, homens e mulheres se deslocaram até a Vinícola Peruzzo. No espaço, presenciaram uma apresentação de integrantes da Associação de Cavalarianos Rainha da Fronteira. Após, puderam apreciar um almoço, que contou com cordeiro e vinho.
Jesus Jardim, 65 anos, integra a Associação de Cavalarianos e participou do trajeto ao atender o convite da organização. Ele defendeu a iniciativa ao argumentar sobre a importância do resgate histórico e tradição do povo gaúcho, por meio do cavalo e, ainda, o fato de aliar a isso uma nova cultura (a fala faz referência ao passeio pelos vinhedos, atividade que encerrou a programação).
Ieda Rhoden, 52, é de Novo Hamburgo e foi pela internet que soube da iniciativa que, segundo ela, agrega suas duas paixões: cavalo e vinho. Ela comenta que o trajeto foi bastante agradável e diz apreciar muito as paisagens da Campanha, que se diferem bastante da região onde reside. Ao mesmo tempo, afirma que é importante aprender um pouco mais sobre a cultura gaúcha e sobre a história do povo. Além disso, avaliou a empreitada como um momento de companheirismo e de culto ao tradicionalismo.
A empresária Clori Peruzzo destacou a parceria com a Pousada do Sobrado e afirma que a cavalgada integra, agora, um calendário anual. E outras atividades devem ser divulgadas em breve. Ela argumentou que isso possibilita fortificar um elo entre tradição, turismo e vitivinicultura. Desta forma, a ideia é valorizar o que define como “caminho Farroupilha”, que é algo que só é encontrado no Pampa e deve ser valorizado.
FONTE: jornalfolhadosul
