O agricultor Imberto Pilger, de São João, no sudoeste do Paraná, surpreendeu-se com a cria da égua ‘Negrinha’, que comprou há poucos meses. “Eu levantei de manhã cedo, abri a janela e olhie para cima e estavam lá os bichos. Mas eu vi só um de primeira. Depois eu fui lá e vi o outro para frente”, diz o produtor.
A égua gerou dois potros gêmeos, uma fêmea e um macho. Uma raridade, de acordo com o veterinário Celso Antônio Cozzati. A probabilidade de nascer potros gêmeos é de uma em cada mil partos. Como não há espaço no útero da égua, eles nascem muito pequenos e quase não há chance dos animais sobreviverem.
“Logo após a fecundação o organismo do animal tenta eliminar um dos embriões e nessa tentativa de eliminar um dos embriões acaba eliminando ambos e ocorre o aborto. Este caso é uma peculiaridade, uma individualidade deste animal. A placenta e o útero foram compatíveis para manter a gestação em níveis de oxigenação e nutrição de ambos os fetos até o parto”, explica o veterinário.
Agora, a recomendação é alimentar bem a mãe égua e os filhotes. Como a égua produz, normalmente, leite apenas para um animal, ela precisa de suplementos para manter os dois potrinhos, tarefa que a família Cozzati tem cumprido. Todos os animais passam bem.
FONTE: G1/ N1 Cavalos