Os cascos dos equinos, embora seja uma das partes do corpo do animal mais importantes, por sustentar o peso e ser responsável pelo equilíbrio, é também muitas vezes a mais negligenciada pelos donos destes animais.
O local está sempre sujeito a intensas agressões, principalmente por conta das atividades equestre, enfermidades e meio ambiente.
A umidade é, sem dúvida, uma das principais vilãs do casco. Sua falta também não é muito adequada, mas o excesso pode comprometer o local e causar danos.
Os cascos sadios devem possuir na parte externa uma umidade média de 17%. Já internamente, cerca de 45% para ajudar no amortecimento de impactos.
Por isso é importante que o proprietário não deixe o animal em solos alagados por muito tempo, sobretudo na criação extensiva.
Necessário ainda evitar a mesma situação em regimes de confinamento, retirando tudo que possa contribuir para a umidade do chão das baias, como fezes, urina, mangueiras que por ventura esteja vazando, dentre outros.
Os procedimentos de limpeza, tanto dos equipamentos de limpeza do casco quanto dos estabelecimentos, são essenciais para que o membro permaneça saudável por muito tempo.
Após o banho, necessário ainda realizar a secagem completa dos cascos, atribuição muitas vezes esquecida.
Fonte: Vedovati / MeioRural