Os equinos são animais herbívoros, e o volumoso oferecido a eles pode ser originado tanto de gramíneas como de leguminosas. O volumoso oferecido deve ser de boa qualidade, adequado às exigências do animal e ser oferecido de forma abundante.
Com isso, um questionamento é feito: Qual o melhor capim para o cavalo? Esta pergunta é difícil de responder, porque o melhor capim é aquele que seja bem adaptado às condições climáticas da região onde o animal se encontra, e ao mesmo tempo deve ser resistente as intempéries.
Como um único capim não se adapta as diferentes variações climáticas, a escolha deve se basear na palatabilidade, na adaptação geoclimática, no teor de proteínas e de fibras total e insolúvel.
Exemplos de capins com boa aceitação pelos equinos são:
Coast-cross – Essa gramínea é perene e não rizomatosa, de crescimento prostrado com alta resistência ao pastejo e pisoteio.
Tifton – concilia diversas características desejáveis a uma planta forrageira, tais como: alta produtividade e elevado valor alimentício.
Jiggs – O feno da Grama Jiggs é o mais nutritivo para cavalos. Desenvolve proteína bruta e nutrientes mais digeríveis do que as outras Bermudas, além de alto teor de cálcio e fósforo.
Rhodes – a produtividade do capim de Rhodes é variável, dependendo do tipo e manejo do solo, ambiente, manejo do capim, adubação na implantação e de manutenção.
Colonião – O capim Colonião teve destaque na agropecuária brasileira por ser responsável por grande parte da engorda de bovinos no país nas décadas de 60 a 80.
Lembre-se que o equino também aceita a Brachiaria, mas este tipo de capim apresenta restrições por interferir no metabolismo do cálcio levando a um quadro de cara-inchada.
FONTE: MeioRural/ N1 Cavalos
