Sem poder movimentar as pernas, Natasha Baker é uma das atrações da modalidade no Rio de Janeiro
Cavaleiros e amazonas da prova de adestramento no hipismo normalmente usam palavras, toques e movimentos para conduzir seus cavalos nas coreografias. Mas a linha de comunicação da britânica Natasha Baker é mais restrita: com um ano, ela contraiu mielite transversa, uma doença que atinge a medula da espinha, e perdeu os movimentos das pernas.
“Como não posso mexer nada das minhas pernas quando cavalgo, preciso conversar com os meus cavalos”, contou Baker ao site Daily Mail. “Por menor que seja o som que eu faça, eles sabem exatamente os movimentos que quero que realizem”, completou.
Nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, Baker conquistou dois ouros. No Rio de Janeiro, a “encantadora de cavalos”, como é conhecida, ganhou um ouro no individual misto grau II nesta quinta-feira (15) e equipes grau II no começo da semana.
Fonte: G1