Eliminado, Barcha lamenta ausência nas finais: “Foi uma fatalidade”

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Cavaleiro brasileiro foi desclassificado da etapa por equipes por ter feito um pequeno machucado no cavalo LandPeter com a espora: “Nunca aconteceu na minha carreira”

Por Diego Guichard, Vitor Gerron e Rodrigo BrevesRio de Janeiro

Caçula da equipe de saltos do Brasil, o carioca Stephan Barcha viveu momentos extremamente antagônicos na Rio 2016. Conheceu o esplendor ao zerar o primeiro percurso no Centro Olímpico de Hipismo, em Deodoro, no domingo, mas sofreu com a eliminação dois dias depois na etapa por equipes por conta de um arranhão no cavalo brasileiro LandPeter do Feroleto.

A equipe brasileira se classificou para a final por equipes e, com Barcha fora, ficou sem descarte, acabando em quinto lugar geral na última quarta. Barcha não escondeu o infortúnio com a desclassificação. O atleta de 26 anos revelou que viveu o melhor e pior momento na carreira de uma forma muito rápida e intensa.

Foi uma fatalidade, uma coisa que nunca aconteceu na minha carreira e provavelmente não vai mais acontecer. Fiquei fora por uma decisão dos juízes. A regra é rígida, não tem margem para argumentação. No meu caso foi um machucado mínimo. A minha tristeza foi de não poder ter continuado representando meu país em casa – lamentou, em contato com o GloboEsporte.com.

Barcha foi o segundo cavaleiro brasileiro a se apresentar na segunda classificatória. No percurso em Deodoro, cometeu duas faltas e levou oito pontos de penalidade. Mas o grande problema veio depois. Na inspeção de LandPeter do Feroleto, apareceu mostra de machucado. Assim, a Olimpíada se encerraria ali para o brasileiro.

Vivi as duas maiores emoções na minha vida no esporte durante essa Olimpíada. Quando fiz zero foi uma das maiores alegrias. Dois dias depois, foi uma das coisas mais duras em que passei – contou.

A partir de agora, Stephan espera crescer com os momentos difíceis para sonhar com Tóquio 2020. Fará um planejamento de quatro anos para tentar melhorar e seguir com nível olímpico.

– Cheguei aqui por mérito, batalha, sonho e por acreditar mais do que todos. Se eu consegui estar aqui hoje, acho que tenho capacidade de dar o melhor e chegar em Tóquio com condições de brigar por medalhas – finalizou.

Fonte: Globo esporte

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