Em sua terceira Olimpíada, amazona brasileira bate seu próprio recorde, mas deixa equipe longe da classificação
Terceira atleta do Adestramento brasileiro a entrar em pista, Luíza de Almeida fez uma prova regular, montando Vendaval, e saiu com a nota de 66,914, sua melhor marca em jogos olímpicos, mas ainda muito distante para classificar a equipe. Até o momento já entraram em pista Pedro Tavares, com Xaparro do Vouga (65.714) e Giovana Pass, com 67,700, que lhe garantiram a performance de participações de brasileiros no Adestramento em olimpíadas. Com essas notas, fica difícil a situação da equipe na busca de uma classificação para a semifinal, já que a nota de corte gira em torno de 72 pontos. João Victor Oliva, que monta à tarde (Xamã dos Pinhais), teria que fazer uma nota muito acima da média que tem feito nos últimos meses.
A amazona Luíza afirmou que sua apresentação ficou abaixo do que esperava, mas saiu satisfeita por ter batido o seu próprio recorde. “A gente sempre espera mais, mas to feliz. Meu cavalo foi tranquilo, deu o melhor dele, mas cometi alguns erros que me custaram pontos caros. Mas estou feliz em bater meu recorde, pois geralmente em olimpíadas as notas são mais baixas”, disse, destacando que seu objetivo era pelo menos um 68.
O adestramento, a exemplo de outras modalidades esportivas, trouxe para o Rio alguns dos melhores cavalos e cavaleiros do mundo. A liderança até o momento está com os alemães Sprehe Broring, com desperados (82.257) e Dorothee Scheneider, com Showtime (80.986).
Fonte: Revista Horse/Fotos Fagner Almeida