Cavaleiro brasileiro do Adestramento faz a melhor nota da equipe. Brasisl fica em 10º lugar, só à frente do Japão
A apresentação do jovem cavaleiro João Victor Oliva, de 20 anos, foi a melhor da equipe, fechando a pista com 68,071. Passa a ser a melhor nota do Adestramento brasileiro em uma olimpíada, superando a também estreante Giovana Pass, que fez 67,000 no dia anterior. Com isso, o Brasil encerrou sua participação na modalidade em 10º lugar, com a média de 67,562, à frente apenas do Japão, com 67,486. No individual, a colocação ficou assim: João Victor Oliva, com 68,071, em 46º; Giovana Pass, com 67,700, em 47º, Luíza Tavares de Almeida, com 66, 914, em 49º, e seu irmão Pedro Tavares de Almeida, com 65.914, em 53º, de um total de 60 conjuntos que participaram da prova.
Se ainda está longe de uma performance de ponta (Charlotte Dujardin lidera a prova com 85,071), a jovem equipe brasileira com média de idade de 21 anos e montando apenas cavalos Lusitanos, faz marcas históricas para o Brasil e abre as portas para essa modalidade pouco conhecida e divulgada em território nacional. “Fiquei bem contente com meu cavalo, satisfeito com a apresentação. Poderia ter melhorado alguma coisinha ali, mas foi o maior resultado de minha vida aqui em casa e serviu de lição e aprendizado. Nosso time é o mais jovem da Olimpíada e essa experiência vai valer muito para os próximos jogos”, afirmou.
João Victor afirmou que a nota ficou dentro do que esperava, mas que poderia ter evitado alguns erros. “No Piaffe ele perdeu um pouco de energia. Acho que ele nunca viu tanta gente, tanta arquibancada”, avaliou, destacando que a expectativa era mostrar uma boa montaria para o povo brasileiro. “Não era passar para o segundo dia, ou ganhar medalha. O objetivo era vir aqui e mostrar que o trabalho que vem sendo feito valeu alguma coisa e ganhar experiência para as próximas”
Fonte: Revista Horse