Ruy Fonseca faz 46,80 pontos e confirma estratégia da equipe de CCE

Experiente cavaleiro brasileiro diz que espera uma nota de penalização um pouco menor, mas sai satisfeito da pista

Considerado um dos mais experientes cavaleiros brasileiros, Ruy Fonseca entrou em pista montando Tom Bombadill Too com a missão de não deixar os líderes se distanciarem muito, no segundo dia de prova de Adestramento do CCE.  Saiu da prova ovacionado pela torcida, que aos poucos vem aprendendo que o incentivo só pode vir depois das apresentações, para não assustar os cavalos e prejudicar os conjuntos. Para ele, a nota, 46,80 pontos perdidos, com 70,37 de percentual de acerto, não foi bem a que esperava, mas ainda está tudo dentro da estratégica planejada. “Esperava uma nota um pouco menor, em torno de 40 pontos, mas no final uma mudança não saiu como eu queria e a juíza também não ajudou”, disse, logo após deixar a pista. Mesmo assim, Ruy é até o momento o melhor brasileiro no Adestramento do CCE e está na 19ª posiç&ati lde;o do ranking geral.

A exemplo dos colegas de equipe, o cavaleiro brasileiro espera recuperar a pontuação nas provas de Cross (nesta segunda-feira) e no Salto (terça-feira). Ele também confia em uma boa apresentação de Marcio Jorge, que será o último cavaleiro a entrar em pista na tarde deste domingo. “Está tudo dentro do nosso objetivo, porque não é uma prova que se decide no Adestramento. Até a última bandeira no Salto, na terça-feira, tem variações de colocações e cavalos que saem fora depois do Cross. Esse que é o lance do nosso esporte: você ser completo nas três fases”, disse.

Sobre a estratégia de equipe, Ruy explicou a opção dos técnicos (Mark Todd e Julie Purgly) foi deixar os cavalos com mais experiência para o final. “O Marcio Appel está na sua primeira Olimpíada e a ideia foi justamente colocá-lo em primeiro para ficar livre, para depois estar mais seguro para fazer uma boa prova de cross”, revelou.

Sobre o Cross, Ruy Fonseca afirmou que será uma prova bem difícil. “Acredito que desde Sidney não tivemos uma prova tão técnica como essa, armada pelo francês Pierre Michelet. São obstáculos não tão altos, mas muito técnicos, o que deixa a todos muito ansiosos para ver como vai desenrolar a prova”, avaliou.

Fonte- Revista Horse/Fotos Fagner Almeida

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