Em uma iniciativa genuína, nascida da mobilização dos próprios criadores e organizadores de eventos equestres, o debate a respeito da promoção das ações de bem-estar animal ganha ainda mais corpo e reforça o coro pela regulamentação da atividade. Nessa quarta-feira, dia 18 de maio, um encontro em Joinville/SC reuniu diferentes entidades do meio para discutir a questão.
A atividade ocorre no no Rancho Timbé, às 20h, e será aberto ao público em geral. Estão confirmadas as presenças de membros de Núcleos de Criadores da região, do MTG, da Associação de Rédeas de Santa Catarina, da Federação Catarinense de Hipismo, do Movimento Farroupilha, além da ABCCC, que será representada pelo superintendente do Registro Genealógico, Rodrigo Teixeira. São também parceiros da iniciativa o Sindicato Rural de Joinville, a Associação de Pequenos e Médios Produtores Rurais e o Sindicato Patronal Rural.
De acordo com Ciro Harger, membro do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos do Planalto e Norte Catarinense e também um dos organizadores da atividade, a intenção maior é evitar pré-julgamentos e difundir o conhecimento a respeito do bem-estar. “Muitas pessoas não conhecem os nossos eventos e pela desinformação acabam julgando mal, nos colocando no mesmo patamar de uma tourada, por exemplo”, diz o criador.
Segundo Harger, é preciso esclarecer à sociedade que o intuito principal dos organizadores é não permitir qualquer hipótese alguma o sofrimento de nenhum animal e garantir que os eventos serão realizados dentro do que prevê as determinações do manual de bem-estar animal, protegendo e garantindo a segurança de todos os envolvidos na atividade. “Já temos o apoio e o parecer da polícia e da Secretaria Ambiental de SC favoráveis à realização dos nossos eventos, indicando que nas nossas provas não há maus tratos. Só precisamos sensibilizar a sociedade em geral”
Na ocasião serão colhidas assinaturas de apoio a um documento que será enviado a diversas entidades realizadoras de eventos equestres, indicando a intenção de reforçar o apoio à adoção de práticas de bem-estar animal e pela garantia da manutenção dessas atividades. Também será debatido a respeito da PEC que propôs a classificação de provas como o rodeio e o laço como patrimônio cultural imaterial.
Foto: Fagner Almeida/Arquivo ABCCC
Redator: Douglas Saraiva/ABCCC
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