Polo da raça mangalarga, cidade tem criadores apaixonados e especialistas. Animais podem chegar a R$ 600 mil
Polo de criação e comercialização de cavalos mangalarga, São João da Boa Vista (SP) recebeu a 42ª edição da Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial (Eapic), com provas que, de acordo com os organizadores, valorizam os animais no mercado. Neste ano, 130 equinos de 46 criadores participam das disputas em 28 categorias e, segundo participantes, os vencedores podem chegar à exposição nacional valendo até R$ 600 mil.
“São João tem uma tradição na raça mangalarga. Teve vários criatórios, hoje está retomando essa criação, vários novos criadores estão se empenhando no desenvolvimento da raça”, disse Marcelo Bertoldo, coordenador de provas com equinos na Eapic.
Cavalos vencedores das regionais chegam à nacional valendo até R$ 600 mil; (Foto: Eder Ribeiro/EPTV)
Um dos centros de treinamento da cidade tem 50 cavalos. Criadores de vários Estados deixam os animais no local e Valdir Marques, após treinar os bichos, leva-os para exposições.
“Com os animais jovens, a gente começa com meia hora por dia e depois vai aumentando gradativamente, de acordo com o animal, com o que ele precisa de exercício, até 1h30”, explicou o treinador. “A concorrência é muito grande hoje, a competição está muito acirrada, então o mínimo detalhe tem que ser corrigido”.
O criador Eduardo Grespan tem um haras na Serra da Paulista, um dos cartões postais da cidade. Ele levou seis cavalos para a competição e ficou satisfeito.
“É um fomento para a raça e São João da Boa Vista é uma exposição que é quase uma pré-nacional”.
Nas provas são avaliados a forma, o comportamento e os movimentos dos cavalos, montados pelos próprios avaliadores.
Fonte – G1 e Revista Horse