As quatro medalhas da modalidade nos Jogos Olímpicos são de Brasília. Flávia Rocha sonha em representar o Brasil na competição
A parceria entre Flávia Rocha e Frieske existe desde 2012, ano em que ela comprou o animal
Inspirações para nascer outro talento do hipismo paralímpico na capital não faltam. As quatro medalhas da modalidade nos Jogos são de Brasília. Marcos Alves, o Joca, é dono de dois bronzes e Sérgio Oliva, de mais dois. As conquistas são o estímulo de Flávia Rocha, paratleta do hipismo que sonha em representar o país em uma Paralimpíada. Aos 40 anos, ela está no segundo ano de competições e espera repetir os bons resultados de 2017.
No ano passado, primeiro ano em que competiu no adestramento paraequestre, os resultados foram expressivos. Flávia venceu os principais torneios. O principal deles, o Campeonato Brasileiro de Adestramento Paraequestre. A fisioterapeuta conquistou a prova da série de novatos, dedicada a cavaleiros que nunca participaram da competição principal. Flávia também foi campeã brasiliense e faturou o primeiro lugar do ranking do DF de sua categoria, grau V, dedicada a pessoas com deficiência visual.
O caminho até o pódio da modalidade não foi fácil. Aos 11 anos, Flávia descobriu a doença de Stargardt, que causa perda de visão progressiva. Hoje, de acordo com os médicos, ela tem menos de 10% da visão.Mesmo com as dificuldades, ela se formou em fisioterapia. Exerceu a profissão, mas largou após o agravamento da doença.
FONTE: df.superesportes