Diversidade Terapêutica

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Muito se fala em diversidade terapêutica.
Hoje em dia o progresso em pesquisas nas diversas áreas da saúde tem ajudado e facilitado a vida de todos os profissionais, usuários e familiares.

A ampliação de conhecimentos e a associação de novos saberes visam somar!

A ampliação de conhecimentos e a associação de novos saberes visam somar e agregar novas formas de aplicações técnicas em uma mesma intervenção terapêutica, proporcionando ganhos que outrora não eram verificados.

Essa visão holística nem sempre é aceita por alguns profissionais, devido à falta de aceitação e flexibilidade para atuar com alguns recursos facilitadores e inovadores que podem auxiliar o terapeuta em sua intervenção.

A utilização desses recursos exige dos profissionais habilidade e criatividade, que muitos não possuem, para alcançar seus objetivos dentro de um processo terapêutico.

Diversas terapias que não se encontram no rol das terapias convencionais são denominadas de Terapias Alternativas, as quais, em um conjunto de intervenções, podem ser consideradas como terapias complementares, pois não prescindem das outras, mas se complementam. A linha demarcatória entre a terapia convencional e a complementar não é bem definida, tendo em vista que o que não se enquadra em seus modelos tradicionais de atuação são convencionados de complementares e/ou alternativos.

Atualmente a população tem acolhido e aceito as intervenções não convencionais como, por exemplo: a Hipoterapia/Equitação terapêutica, o Pediasuit, o Therapy Taping, a Acupuntura, a Auriculoterapia, a Terapia floral, a Terapia nutricional, entre tantas outras que traduzem uma nova forma de tratamento para aqueles que necessitam de novas modalidades interventivas minimizando o desgaste da rotina do dia a dia.

No entanto, deve-se ter cuidado ao associar novas formas/recursos terapêuticos, sendo necessária uma análise de suas intervenções utilizando critérios avaliativos funcionais, emocionais e sociais, fatores estes fundamentais para um bom desenvolvimento global do individuo e para a melhoria da qualidade de vida.

Sabe-se que quanto mais se estimula o Sistema Nervoso Central (cérebro), maior a plasticidade cerebral, permitindo novas adaptações e aprendizados no decorrer da vida.

Isso porque o cérebro apresenta grande capacidade de se remodelar, reorganizar e readaptar a novas informações externas advindas dos órgãos sensoriais que potencializam o desenvolvimento neuropsicomotor e sensorial.

Diante disso, por que não utilizar as terapias de forma complementar maximizando a evolução e os benefícios?

Quando associamos a terapia com o recurso do cavalo a outras abordagens terapêuticas, notamos uma grande resposta sensorial, motora e emocional, devido ao número de estimulações provocadas pela andadura animal (biomecânica).

A utilização do PEDIASUIT sobre o cavalo é um recurso mecânico que consiste em utilizar, sobre o cavalo, uma roupa (suit) com elásticos que favorecem diversas posturas e posições, proporcionando o alinhamento corporal, a normalização do tônus muscular, a estimulação vestibular e sensorial e a capacidade de perceber seu corpo com outras funções e sensações, até então fragmentadas.

Enquanto isso, o paciente recebe os estímulos do animal em movimento, remetendo ao cérebro informações potencializadas e dosadas, oferecendo, assim, maior número de estímulos para que a neuro plasticidade ocorra.

Vale lembrar que estas terapias, HIPOTERAPIA e PEDIASUIT, são indicadas para indivíduos com alterações neurológicas, de equilíbrio e da coordenação motora, atraso no desenvolvimento, lesões traumáticas cerebrais (TCE), AVC, autismo, hipotonia, hipertonia, Síndrome de Down, distúrbios de Integração sensorial e outras condições que afetam as funções motoras e funções cognitivas.

Fonte- Cavalluce

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